Frequência de parasitas intestinais em um hospital terciário com atendimento SUS / Frequency of intestinal parasites in a tertiary hospital with SUS attendance

Autores

  • Ana Paula Inoue
  • Stanley Nigro
  • Vera Lúcia Pagliusi Castilho

Resumo

As enteroparasitoses representam um grande problema de saúde pública, principalmente em paí­ses em desenvolvimento como o Brasil. Objetivo: Avaliar a frequência de parasitoses intestinais entre pacientes atendidos na Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Métodos: Neste estudo foram analisados 4167 resultados de exames de fezes de 1873 pacientes no perí­odo de janeiro de 2013 a setembro de 2014, observando o perfil dos pacientes, a presença de parasitas e as técnicas utilizadas para a demonstração de ovos, larvas, cistos e oocistos. Resultados: No grupo analisado, houve predomí­nio de pedidos ambulatoriais (84,8%) e do gênero feminino (63,7%), sem diferenças significativas no percentual de positividade (11,3% entre os homens e 12,3% entre as mulheres). Em relação í  idade; 21,8% tinham entre 0 e 10 anos; 11,5% entre 11 e 20 anos; 15,3% entre 21 e 30 anos; 17,1% entre 31 e 40 anos; 12,7% entre 41 e 50 anos; 9,8% entre 51 e 60 anos; 7,5% entre 61 e 70 anos; 3,4% entre 71 e 80 e 0,8% entre 81 e 90 anos. Os maiores í­ndices de positividade ocorreram nas faixas etárias de 41 a 50 anos (17,2%) e 21 a 30 anos (17,1%). Os parasitas mais frequentes foram Endolimax nana (197 ocorrências) e Entamoeba coli (183 ocorrências), observados pelas técnicas de Ritchie e Lutz-Hoffman. Das 4167 amostras, 10,1% foram positivas. Conclusão: Ainda não é rara a ocorrência de verminoses entre indiví­duos que fazem uso do atendimento do sistema SUS.

Descritores: Parasitos, Doenças Parasitárias, Enteropatias parasitárias/ parasitologia, Prevalência

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Publicado

2018-07-23

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL