Estudo epidemiológico e clínico sobre meningite em adultos no setor de emergência em São Paulo / Epidemiological study and clinic report of meningitis in adults in the sector of emergency in São Paulo
Resumo
Objetivo: Restrita é a literatura sobre epidemiologia das meningites em adulto, por isso, o trabalho tem como objetivo analisar e comparar os dados epidemiológicos, clínicos e terapêuticos dos casos de meningite aguda atendidos no setor de emergência, com dados descritos na literatura. Visando melhores metas de tratamento e desfeche favorável para os pacientes. Método: Estudo estatístico, analítico e retrospectivo, em pacientes adultos com notificação compulsória de meningite, no período de janeiro de 1998 a julho de 2010. Resultados: Dos 161 casos, a média de idade foi de 32,7 anos, 51,6% dos casos de 10 a 29 anos; 30 a 49 anos 31,1%; entre 50 e 69 anos 13% e 70 a 89 anos 4,3%,com maior prevalência no sexo masculino com 54%. Os sintomas da admissão consistem em 80% cefaleia, 80% febre, 70% rigidez de nuca, 20% petéquias, 20% confusão mental, 10% coma e convulsão 10%. A correlação dos sintomas com a evolução: óbito ou cura/alta hospitalar constatou que a presença de cefaleia, febre e rigidez de nuca tem evolução favorável para cura/alta. Conclusão: Com base nos dados obtidos, destaca-se a importância em conhecer características epidemiológicas da meningite em um serviço de saúde com intuito de propiciar diagnóstico precoce e melhores formas de tratamento. Os dados mostram que a mortalidade da meningite do meningococo é semelhante í descrição de literatura. Em relação ao pneumococo os dados mostram maior mortalidade, indicando a nós, necessidade de melhoria na abordagem terapêutica de meningite pneumococcica.
Descritores: Meningite, Epidemiologia, Mortalidade, Diagnóstico clínico, Adulto
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