Bioestatí­stica: uma relação mal resolvida

Autores

  • José Humberto Tavares Guerreiro Fregnani

Resumo

Seja honesto com as perguntas que serão feitas: qual o primeiro sentimento que a palavra "bioestatí­stica" desperta em você? Em qual grupo você se enquadra, naqueles que a amam ou a odeiam? É certo que uma considerável parcela dos médicos e dos profissionais da área da saúde concorda que a estatí­stica é ferramenta de suma importância para os estudos cientí­ficos, mas a tem como "chata", complicada e ininteligí­vel. Creio que ela seja muito mais odiada do que amada. Esta má fama tem os seus motivos. O trauma começa já nos primeiros anos do curso superior. De uma forma geral, as faculdades da área biológica ensinam bioestatí­stica em seus anos iniciais, quando o aluno ainda não tem as noções básicas de clí­nica médica e da metodologia cientí­fica. O conteúdo parece estar dissociado da realidade. Isto sem contar os intermináveis cálculos manuais para se obter um simples desvio-padrão ou outra estatí­stica qualquer. Sou obrigado a concordar que isto é extremamente entediante.

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Publicado

2018-08-13

Edição

Seção

EDITORIAL