Há evidências para utilização da estatina como profilaxia do vasoespasmo cerebral após hemorragia subaracnóidea espontânea? Are there evidences for statin use as prophylaxis for cerebral vasospasm after spontaneous subarachnoid hemorrhage?

Autores

  • Guilherme Brasileiro de Aguiar
  • Alexandre Haddad de Souza
  • Aline Lariessy Campos Paiva
  • Guilherme Lellis Badke
  • Mario Luiz Marques Conti
  • José Carlos Esteves Veiga

Resumo

O vasoespasmo cerebral após hemorragia subaracnóidea espontânea além de ser uma complicação relativamente comum, possui altos ní­veis de morbimortalidade, piorando o prognóstico neurológico nos pacientes ví­timas de ruptura de aneurisma. Várias propostas profiláticas e terapêuticas vêm sendo empregadas objetivando reduzir os efeitos deste grave evento. Citam-se a intervenção neurocirúrgica precoce além do uso de fármacos que possam atuar na redução da cascata inflamatória que promove a redução do calibre arterial e consequente hipofluxo sanguí­neo cerebral. As drogas classicamente associadas a benefí­cios na redução do vasoespasmo são os bloqueadores dos canais de cálcio, entretanto, baseado no mecanismo de ação conhecido das estatinas, estas últimas têm sido usadas na profilaxia desta complicação. Alguns estudos foram realizados objetivando mostrar se as estatinas possuem impacto no prognóstico dos pacientes com Hemorragia Subaracnóide Espontânea por ruptura de aneurisma cerebral. Nesta revisão discutem-se os dados obtidos na literatura sobre o tema na tentativa de elucidar os reais benefí­cios do seu uso.

Descritores: Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA redutases, Vasospasmo intracraniano, Hemorragia subaracnóidea, Revisão

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Publicado

2018-07-25

Edição

Seção

ARTIGO DE REVISÃO