Ação dos medicamentos para estimulação ovariana sobre a primeira geração de filhotes de camundongos Mus musculus

Autores

  • Lia Mara Rossi
  • Milena Compagnoli Vasconcellos
  • Camila Aparecida Polli
  • Alessandra Defácio
  • Melissa Alves Santos
  • Ana Carolina de Alencar Gonçalves
  • Edna Maria Cappi Maia

Resumo

Objetivos: Analisar o efeito dos hormônios utilizados
em diferentes protocolos para a indução ovulatória sobre
a evolução da gestação e formação dos órgãos reprodutivos
da descendência em camundongos Mus musculus cujas
progenitoras foram submetidas aos medicamentos de indução
ovulatória em diferentes dosagens. Métodos: Sessenta
fêmeas foram divididas em grupos de acordo com o protocolo
de superovulação: Grupo A: 10 IU eCG (Gonadotrofina
Coriônica equina IP) e 10 IU hCG (Gonatrofina Coriônica
humana IP); Grupo B: 20 IU eCG IP e 20 IU hCG IP; Grupo
C (controle): injeção IP de solução salina (NaCl 0,9%).
Após nascimento, filhotes foram pesados e avaliados quanto
í  presença de mal-formações. Parâmetros como duração da
gestação, peso dos filhotes, perda gestacional, número de
filhotes nascidos por fêmea, peso e histologia dos órgãos reprodutivos
também foram avaliados. Resultados: Não foram
notadas mal-formações maiores nos animais nascidos com
e sem o uso de drogas indutoras da ovulação. Um número
menor de filhotes nascidos por fêmea foi notado nos grupos
submetidos í  indução ovulatória. Filhotes ao nascimento
apresentaram peso semelhante nos três grupos, assim como
também não foi notada diferença significante quando o peso
e a morfologia dos órgãos reprodutivos foram comparados
entre os grupos. Conclusões: Altas doses de hormônios para
indução da ovulação podem comprometer a qualidade dos
oócitos de camundongos quando fecundados naturalmente,
com consequente prejuí­zo no número dos filhotes nascidos
por fêmea.

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Publicado

2018-07-31

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL