Icterícia neonatal: fatores de risco para reinternação em uma população de recém-nascidos na cidade de São Paulo
Resumo
Resumo Objetivos: Analisar fatores de risco para reinternação de recém-nascidos com diagnóstico de icterícia. Casuística e Métodos: Analisou-se casos de reinternação por icterícia neonatal entre 2004 e 2006. Dados analisados: sexo, peso de nascimento (PN), presença de cefaloematoma, tempo de fototerapia na maternidade e na reinternação, BT e hematócrito de alta da maternidade, BT e hematócrito da reinternação, tempo de vida na reinternação, aleitamento materno exclusivo, incompatibilidade sanguínea e deficiência de G6PD. Excluiu-se hiperbilirrubinemias diretas. Dividiu-se os pacientes em dois grupos, com ou sem aleitamento materno exclusivo. Resultados: n = 93. Observou-se: 60,2% meninos e 39,8% meninas; PN de 3010,7 ± 599,7g.; cefaloematoma em 2,1%; 53,86% receberam fototerapia na maternidade; BT de alta da maternidade: 10,86 ± 3,32 mg/dL e hematócrito: 46,64 ± 0,10 %; o tempo de vida na reinternação foi de 8,63 ± 5,9 dias; BT na reinternação: 17,38 ± 2,90mg/dL e hematócrito: 45,8 ± 0,09%; o tempo de fototerapia na reinternação de 2,49 ± 1,09 dias; 66,7% encontrava-se em aleitamento materno exclusivo; 11,8% apresentaram perda de peso superior a 10%; 21,5% apresentavam incompatibilidade sanguínea. Quando divididos em relação ao aleitamento materno exclusivo não houve diferença entre PN, BT reinternação, dias de vida reinternação, incompatibilidade sanguínea e dias de internação. A perda de peso foi maior no grupo que utilizava fórmulas. Conclusão: Deve-se incentivar a avaliação precoce dos neonatos ictéricos após alta hospitalar. O risco para hiperbilirrubinemia tardia é multifatorial.
Descritores: Icterícia neonatal, Neonatologia, Hospitalização, Readmissão do paciente, Fatores de rico
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