Enxerto de aponeurose no fechamento da área doadora pósretalho do músculo reto abdominal convencional bipediculado em reconstrução mamária

Autores

  • Cândice Fonseca Braga
  • Aline Rodrigues Bragatto
  • Daniel Esteban
  • Luiz Fernando Correia de Campos
  • Roberto Marino
  • Américo Helene Júnior

Resumo

Objetivo - Relatar a experiência de doentes submetidos ao retalho de músculo transverso do reto abdominal (TRAM) convencional bipediculado empregado na reconstrução mamária, nos quais o fechamento da área doadora foi feito com aponeurose da bainha anterior do reto, tela de marlex ou pericárdio bovino. Método - O fechamento da área doadora foi feito com aponeurose da bainha anterior do reto em sete doentes, tela de marlex em dois doentes e pericárdio bovino em cinco. A avaliação da presença de infecção, coleções e herniações foi realizada através de exame fí­sico (manobra de Valsalva) e da ultrassonografia de parede abdominal por um perí­odo de doze (12) meses de acompanhamento pós-operatório. Resultados - Verificou-se ausência de hérnia na parede abdominal em todos os casos estudados. Com relação í  infecção na parede abdominal, detectou-se a ocorrência nos dois casos (100%) em que se utilizou tela de Marlex; em dois doentes (50%) que se utilizou pericárdio bovino e em nenhum dos casos (0%) em que se utilizou a aponeurose da bainha anterior do músculo reto abdominal. Conclusão - O material autógeno apresentou menor í­ndice de infecção, não apresentando diferença quanto ao aparecimento de hérnias de parede abdominal, quando comparado com materiais não- autógenos, no perí­odo de 12 meses.

Descritores: Cirurgia plástica, Mamoplastia, Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos, Oncologia

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Publicado

2018-08-09

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL