Absenteí­smo ambulatorial no pós-operatório dos pacientes ortopédicos de um hospital de ensino de São Paulo / Absenteeism of postoperative ambulatory of orthopedics patients from an educational hospital in São Paulo

Autores

  • Cesar Camargo Silva
  • Dyeno de Carvalho Andrade
  • João Henrique Dias Apolinário
  • Caio Zamboni
  • Jorge Rafael Durigan
  • Marcelo Tomanik Mercadante

Resumo

Objetivo: Avaliar a taxa de evasão e o tempo de seguimento pós-operatório dos pacientes num hospital de ensino na cidade de São Paulo. Métodos: Acompanhamos 405 pacientes submetidos a procedimento cirúrgico ortopédico por fratura durante um ano. Avaliamos o tempo de seguimento, idade, gênero, número de cirurgias a que foi submetido, distância da residência até o hospital, mês em que ocorreu a fratura e segmento corporal acometido. Nosso paciente mais frequente foi adulto entre 18 e 65 anos (66%), gênero masculino (72%), residindo a mais de cinco quilômetros do hospital, porém no municí­pio de São Paulo (61%), submetido a único procedimento cirúrgico (65%). Quanto í  sazonalidade, não observamos alteração significativa. Houve semelhança entre a quantidade de procedimentos realizados nos membros superiores (51%) e inferiores (48%). Resultados: A taxa global de evasão no seguimento pós-operatório em um ano foi 62%. Destes, 48% evadiram antes de três meses de seguimento, considerado perí­odo de tempo mí­nimo para a consolidação óssea. Fratura no membro superior, idade acima de 65 anos e a realização de um único procedimento determinaram um maior risco para evasão precoce. Sazonalidade e distância da residência até o hospital não influenciaram na taxa de absenteí­smo. Conclusão: Na nossa amostra foram fatores de risco para perda precoce de seguimento ambulatorial: fratura no membro superior, idade acima de 65 anos e a realização de um procedimento cirúrgico.

Descritores: Perí­odo pós-operatório, Ortopedia, Hospital de Ensino, Seguimentos, Pacientes desistentes do tratamento, Assistência ambulatorial

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