Análise comparativa da freqüência, distribuição etária, í­ndice de massa corpórea(IMC) e estadiamento tumoral entre adenocarcinoma e carcinoma espinocelular do colo uterino.

Autores

  • Renato de Lima Rozenowicz
  • Roberto Euzébio dos Santos
  • Adriana Bittencourt Campaner
  • Ricardo da Fonseca Nadais
  • Fábio Francisco de Oliveira Rodrigues
  • Lenira Rocha Mecelis Rangel
  • Maria Antonieta L. Galvão Silva
  • Tsutomu Aoki

Resumo

Resumo Introdução: No Brasil o câncer do colo uterino representa a segunda causa de morte por câncer no sexo feminino, estimando-se 17600 casos novos e 4000 óbitos para o ano de 2005. Na literatura são relatadas caracterí­sticas epidemiológicas distintas entre o adenocarcinoma (ACC) e o carcinoma espinocelular (CEC) do colo uterino sendo o adenocarcinoma considerado fator de pior prognóstico. Objetivo: O objetivo desse trabalho é realizar análise comparativa da freqüência, distribuição etária, IMC e estadiamento clí­nico entre pacientes portadoras de adenocarcinoma (ACC) e carcinoma espinocelular (CEC) do colo uterino. Casuí­stica e métodos: Realizamos um estudo retrospectivo com 303 pacientes portadoras de carcinoma do colo uterino, após aprovação do comitê de ética em pesquisa, comparando a freqüência, distribuição etária em décadas, média e mediana das idades, o índice de Massa Corpórea (IMC) codificado: sub-peso (<18,5), normal (18,5-24,9), sobrepeso (25-29,9) e obeso (≥30) e estádio clinico pela FIGO; entre os tipos histológicos adenocarcinoma e carcinoma espinocelular. Para análise estatí­stica usamos o programa SPSS correlacionando as variáveis pelo teste do qui-quadrado, tendo como significante p<0,05. Resultados: Na nossa casuí­stica das 303 pacientes com carcinoma do colo uterino obtivemos a freqüência de 14,2 % para o adenocarcinoma do colo, não ocorreu diferença entre os tipos histológicos para as variáveis: distribuição etária, IMC e estádio clí­nico. Conclusão: Neste estudo o ACC não apresentou caracterí­sticas epidemiológicas distintas em relação ao CEC.

Descritores: Adenocarcinoma, Neoplasias do colo uterino, Carcinoma de células escamosas, Prognóstico, Estudo comparativo.

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Publicado

2018-08-10

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL