Coledocolitíase: da suspeita ao diagnóstico / Choledocholithiasis: from suspicion to diagnose
Resumo
Introdução: A coledocolitíase decorre da migração do cálculo biliar para a via biliar comum na maior parte dos casos. Se não diagnosticada e tratada adequadamente, pode ter consequências como colangite, pancreatite aguda e, em casos graves, cirrose e hipertensão portal. O diagnóstico da coledocolitíase é feito com base no quadro clínico e na realização de exames laboratoriais e de imagem. A fim de diminuir a realização de exames desnecessários, foram propostos critérios diagnósticos com o objetivo de aumentar a acurácia do mesmo. Objetivo: realizar revisão sistemática da literatura quanto aos métodos e critérios diagnósticos da coledocolitíase. Métodos: foi realizada pesquisa bibliográfica. Foram selecionados artigos internacionais e nacionais, na língua inglesa ou portuguesa, que dispusessem de artigo na íntegra, sem restrição de acordo com ano de publicação ou se foram realizados prospectivamente ou retrospectivamente. Resultados: os principais meios diagnósticos encontrados foram: estratificação de risco de coledocolitíase por critérios clínicos, laboratoriais e de ultrassonografia de abdome (USG). De acordo com o risco, podem ser utilizados exames de imagem, os quais são pré ou intra-operatórios. Conclusão: Após análise da literatura, os critérios de risco para coledocolitíase mais relevantes são: icterícia, colangite, gama-GT, bilirrubina total e dilatação da via biliar comum na USG. Como exames de imagem preconizados destacam-se: no pré-operatório, a colangiopancreatografia por ressonância magnética e colangiopancreatografia retrógrada endoscópica. Já no intraoperatório, a colangiografia intra-operatória.
Descritores: Coledocolitíase, Diagnóstico, Valor preditivo dos testes
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