Safety and efficacy of statin treatment in very elderly patients / Segurança e eficácia do tratamento com estatinas em pacientes muito idosos
DOI:
https://doi.org/10.26432/1809-3019.2024.69.002Resumo
Abstract
Introduction and objectives: The treatment of dyslipidemia over 75 years old is not well elucidated, due to the non-inclusion in large randomized clinical trials. The elderly people develop atherosclerosis more often and the worldwide population shows greater longevity. To evaluate the efficacy and safety of statin in very elderly people. Methods: The patients were divided into two groups: over 75 years (very elderly) and up to 75 years (control group). We evaluated: coronary artery disease (CAD); stroke; clearance of creatinine; creatine phosphokinase (CPK) and transaminase (ALT, AST) levels; lipid profile; type, dosage, and time using statin. Results: Sample of 120 patients, 53,2% male, age 74.1 (±11.1) years, 82.3 very elderly and 64.9 years the control group. The total cholesterol, low density lipoprotein cholesterol (LDL-C) and high-density lipoprotein (HDL-C) in very elderly and control were 162 and 166 (p=ns), 84 and 90 (p=ns), 52.5 and 47 mg/dL (p=0.07), respectively. CAD and stroke, respectively 52.5 and 78.8% (p=0.007), and 18.6 and 7.7% (p=0.09). The time using statin and number of drugs taken were the same in the groups. The CPK and ALT levels were 97 and 110 (p=ns) and 16.5 and 20 U/L (p=0.004), respectively. There was no statin dose reduction in the very elderly group despite the higher proportion of clinical comorbidities or renal dysfunction. Conclusions: The statin treatment in very elderly patients is effective and safe. The increased risk of CAD and stroke in very elderly people corroborates the importance of statin use in this age group. Keywords: Statin, Dyslipidemia, Patients, Elderly
Resumo
Introdução e objetivos: O tratamento da dislipidemia acima de 75 anos não está bem elucidado, devido à não
inclusão em grandes ensaios clínicos randomizados. Os idosos desenvolvem aterosclerose com maior frequência e a população mundial apresenta maior longevidade. Nosso objetivo foi avaliar a eficácia e a segurança da estatina em pessoas muito idosas. Métodos: Os pacientes foram divididos em dois grupos: acima de 75 anos (muito idosos) e até 75 anos (grupo controle). Avaliamos: doença arterial coronariana (DAC); Acidente Vascular Cerebral (AVC); depuração de creatinina; níveis de creatina fosfoquinase (CPK) e transaminase (ALT); perfil lipídico; tipo, dosagem e tempo de uso da estatina. Resultados: Amostra de 120 pacientes, 53,2% do sexo masculino, idade 74,1 ± 11,1 anos, 82,3 muito idosos e 64,9 anos o grupo controle. Colesterol total, colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) e de lipoproteína de alta densidade (HDL-C) em muito idosos e controle foram 162 e 166 (p=ns), 84 e 90 (p=ns), 52,5 e 47 mg/dL (p=0,07), respectivamente. DAC e AVC, respectivamente 52,5 e 78,8% (p=0,007), e 18,6 e 7,7% (p=0,09). O tempo de uso da estatina e o número de medicamentos tomados foram iguais nos dois grupos. Os níveis de CPK e ALT foram 97 e 110 (p=ns) e 16,5 e 20 U/L (p=0,004), respectivamente. Não houve redução da dose de estatina no grupo de muito idosos, apesar da maior proporção de comorbidades clínicas ou disfunção renal. Conclusões: O tratamento com estatina em pacientes muito idosos é eficaz e seguro. O risco aumentado de DAC e AVC em pessoas muito idosas corrobora a importância do uso de estatinas nessa faixa etária.
Palavras-chave: Estatina, Dislipidemias, Paciente, Idosos
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