O Papel dos Profissionais do SUS no Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26432/1809-3019.2025.70.008

Palavras-chave:

Pobreza, Mulheres, Violência, Intersetorialidade

Resumo

Mulheres vítimas de violência são atendidas no Sistema Único de Saúde - SUS, mas podem ser encaminhadas para outros serviços, cada um regido por uma política pública especifica. Mulheres em situação de pobreza estão mais suscetíveis a sofrer violência em suas diferentes formas. A maior parte dos casos são atendidos por diferentes profissionais que integram Núcleos de Prevenção à Violência. Existe a necessidade de desenvolver um trabalho com apoio intersetorial, a qualificação do atendimento depende da efetividade dos encaminhamentos realizados, conforme a complexidade das demandas apresentadas, tornando essencial a interação entre os serviços de uma mesma política pública ou para outros setores. Buscou analisar o atendimento a mulheres vítimas violência em situação de pobreza, bem como explorar a intersetorialidade envolvida. Para tanto, adotou-se uma leitura crítica de artigos com essas temáticas. Conclui-se que a intersetorialidade se revela uma importante ferramenta no atendimento a mulheres vítimas de violência atendidas pelo SUS, ampliando de maneira significativa os cuidados oferecidos. Para tanto, é essencial que, independentemente do campo de atuação, os profissionais estejam preparadores para identificar mulheres vítimas de violência e encaminhá-las adequadamente aos serviços necessários.

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Biografia do Autor

Joel Hugo Poloni, Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, SP- Brasil.

Graduado em Psicologia, com pós-graduação em Avaliação Psicológica. Atualmente mestrando em Saúde Coletiva na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. No momento Trabalho em UBS - Unidade Básica de Saúde, realizando atendimento individuais e em grupo. Também realizo projetos de intervenções para promoção de saúde mental no território de abrangência da unidade de saúde. Trabalhei na Assistência Social, como Técnico Psicólogo para acompanhamento de famílias em situação de vulnerabilidade social. Anteriormente fui Diretor Técnico, realizando acolhimento, acompanhamento e reinserção social de dependente químico e moradores de rua. Além de atendimento individual, grupal e familiar para pacientes com distúrbios psíquicos.

Paulo Artur Malvasi, Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo

Antropólogo e sanitarista, cursou graduação em Ciências Sociais, mestrado em Antropologia e doutorado em Saúde Pública na Universidade de São Paulo. Pesquisa, desde 1996, questões que afetam a saúde de adolescentes e jovens em situações sociais críticas na cidade de São Paulo. Professor do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP), onde atua na graduação em Medicina e nos programas de pós-graduação, Profissional e Acadêmico, em Saúde Coletiva. Estuda os temas da violência, drogas, direitos humanos, vulnerabilidade e desigualdade social, e outros que surgem no encontro com adolescentes e jovens. Atualmente ocupa o cargo de Diretor do Departamento de Saúde Coletiva da FCMSCSP. 

Publicado

2025-10-20

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL