Triagem neonatal para fenilcetonúria e hiperfenilalaninemia permanente: a base de dados do IJC de 2010 a 2015 / Neonatal screening for phenylketonuria and permanent hyperphenylalaninemia: the database of IJC from 2010 to 2015

Autores

  • Alline Coiado Universidade Anhembi Morumbi. Faculdade de Medicina. São Paulo - SP - Brasil
  • Marina Sampaio
  • Thais Tellini Universidade Anhembi Morumbi. Faculdade de Medicina. São Paulo - SP - Brasil
  • Sônia Marchezi Hadachi Instituto Jô Clemente. Laboratório do Serviço de Referência em Triagem Neonatal. São Paulo – SP -Brasil
  • Lene Garcia Barbosa Universidade Anhembi Morumbi. Faculdade de Medicina. São Paulo - SP - Brasil

DOI:

https://doi.org/10.26432/1809-3019.2021.66.041

Palavras-chave:

Fenilcetonúria, hiperfenilalaninemia permanente, Triagem Neonatal, Phenylketonuria, permanent hyperphenylalaninemia, Newborn Screening

Resumo

 

Objetivo: A fenilcetonúria é uma das principais causas de deficiência intelectual, e possui tratamento eficaz, se realizado o diagnóstico e tratamento de forma precoce e um acompanhamento por toda vida. O objetivo deste trabalho é levantar a prevalência de recém-nascidos portadores de fenilcetonúria identificados pela triagem neonatal. Métodos: Estudo transversal no qual foi feito um levantamento de dados sobre triagem neonatal para doença fenilcetonúria realizada num Serviço de Referência de Triagem Neonatal, no período de 1 de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2015. Resultados: Foi encontrado no período de 5 anos, uma prevalência aproximada de fenilcetonúria de 1: 14.700 e de hiperfenilalaninemia permanente é de 1: 54.500 nascidos vivos. Por meio dos resultados obtidos é possível demonstrar a relevância das recoletas e do seguimento no primeiro ano de vida e de amostras alteradas, assim como a gravidade da população feminina portadora de fenilcetonúria e hiperfenilalaninemia benigna, enfatizando o aumento de possíveis danos cerebrais na fase gestacional. Conclusão: A prevalência de fenilcetonúria e  hiperfenilalaninemia permanente é alta. As recoletas e o seguimento no primeiro ano de vida das amostras alteradas é de extrema importância, principalmente para a população feminina portadora de fenilcetonúria e hiperfenilalaninemia permanente, enfatizando o aumento de possíveis danos cerebrais na fase gestacional.

Palavras chave: Fenilcetonúrias, Fenilalanina, Triagem neonatal

ABSTRACT:

Abstract

Phenylketonuria is one of the main causes of intellectual disability, and it has effective treatment, if the diagnosis and treatment is performed early and a lifelong follow-up. The objective of this study is to determine the prevalence of newborns with phenylketonuria identified by newborn screening.  Methods: A cross-sectional study was carried out in which a data collection on newborn screening for phenylketonuria disease was carried out at the Newborn Screening Reference Service from January 1, 2010 to December 31, 2015.  Results: It was found in a 5-year period, an approximate prevalence of phenylketonuria of 1: 14,700 and permanent hyperphenylalaninemia is 1: 54,500 newborns. By means of the obtained results, it is possible to demonstrate the relevance of the recollects and the follow-up in the first year of life and of altered samples, as well as the severity of the female population with phenylketonuria and permanent hyperphenylalaninemia, emphasizing the increase of possible brain damages in the gestational phase. Conclusion: The prevalence of phenylketonuria and permanent hyperphenylalaninemia is high. Recollect and follow-up in the first year of life of the altered samples is extremely important, especially for the female population with phenylketonuria and permanent hyperphenylalaninemia, emphasizing the increase of possible brain damage in the gestational phase.

 Keywords: Phenylketonurias. Phenylalanine, Newborn screening

 

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Publicado

2021-11-30

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL